4 de março de 2009

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Escola da Obra

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Entre e leia o artigo (O Ministério da Edificação da Casa de Deus ) e o 1º informativo da escola para saber mais a respeito, e logo colocaremos os links das aulas para download.
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ESCOLA DA OBRA

O Ministério da Edificação da Casa de Deus

(Gerson Lima, 05/02/09)

“… querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério,
para edificação do corpo de Cristo…” (Efésios 4.12).


Deus revela em Sua Palavra que Ele tem um propósito eterno, que é “tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra…” (Ef 1.10). Deus quer que Ele seja Senhor sobre todas as coisas e tudo seja cheio da Sua glória. Sua obra de criação do Universo e da edificação de um povo na Terra para andar com Ele é parte da execução desse propósito. De Gênesis a Apocalipse Sua obra é única e feita em continuidade, até atingir Sua plenitude.
Deus quer que Seu povo seja edificado na Terra como Sua casa espiritual para Sua habitação e como uma cidade para Seu testemunho e governo, antes de ser Sua habitação no céu. Por esse motivo, Seu inimigo sempre batalha para desintegrar Seu povo.
No passado, Deus deu uma visão inicial de Sua casa a Jacó. Com Moisés a visão foi ampliada e se transformou num tabernáculo. Com Salomão tornou-se um templo com muitos aspectos que representavam as riquezas do mistério da união de Cristo e a Igreja.
No tempo de Jeremias a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos e o povo de Deus, por sua desobediência ao Seu propósito, foi levado cativo para Babilônia e lá ficou por 70 anos. Então Deus despertou o espírito de vários dentre os Seus para saírem de Babilônia e voltarem a Jerusalém. A ordem foi para todos, mas somente um remanescente obedeceu ao Seu chamamento e voltou a Jerusalém.
Muitas lutas foram travadas, e a casa voltou a ser reedificada, até que com a complementação de Esdras, Neemias e vários outros o templo e a cidade foram restaurados.
No entanto, todos esses avanços no Antigo Testamento eram figuras que apontavam para uma realidade que viria. Hoje, no Novo Testamento, a edificação do corpo de Cristo é a continuação e a realidade do tabernáculo e do templo. “E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós...” (Hb 3.5-6). Com a segunda vinda do Senhor Jesus a Nova Jerusalém, formada pelos santos glorificados, será a conclusão máxima e final dessa edificação (Ap 3.21).
Deus manifestou Seu propósito com riqueza de detalhes ao longo de Sua Palavra. Na Antiga Aliança Ele edificou Sua casa usando Seus colaboradores. Seus edificadores foram fiéis segundo o encargo respectivo em cada época. Muitos foram separados para “a obra do ministério da Casa de Deus” (1 Cr 9.13).
Na Nova Aliança Jesus disse: “Eu edificarei a minha Igreja” (Mt 16.18), referindo-se à nova etapa da casa de Deus, o corpo de Cristo. Agora, Deus conta com cada um de nós, Seus filhos, neste tempo do fim, para que Sua casa seja plenamente edificada. Deus nos salvou pela graça para sermos Seus colaboradores pelo Espírito. Por isso, o Espírito Santo continua separando Seus filhos para a obra do ministério da edificação da casa de Deus.

A Relação entre a Igreja Local e a Obra Extralocal

Em Atos 13 vemos a relação entre a igreja local e a obra extralocal. “Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores (...). (…) disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.1-2). Em Atos 14.26 vemos que Saulo e Barnabé voltaram para Antioquia, “onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que já haviam cumprido”. A obra extralocal inicial se constituiu em pregar o Evangelho para formar discípulos, edificar igrejas locais, fundamentá-las na Palavra e delegar anciãos para governá-las.
O Espírito Santo revela Sua vontade para que a igreja local seja o testemunho do corpo de Cristo em sua respectiva cidade, enquanto a obra é o avanço do ministério do corpo para outros lugares. A igreja deve ser liderada pelos anciãos locais, enquanto a obra é liderada pelos obreiros extralocais. Enquanto a esfera de ação da igreja é local, a da obra é regional, incluindo várias cidades (2 Co 10.13-16).
Paulo e Barnabé foram enviados pelo Espírito Santo através do ministério da igreja em Antioquia e voltaram após o encargo cumprido. Mas a igreja em Antioquia não interferia na obra extralocal, nem as igrejas novas eram governadas por ela. O princípio da Palavra nos mostra que cada igreja local deve ser o testemunho do Senhor localmente e administrada pelos anciãos locais, seguindo as orientações do Espírito Santo.
Não há o pensamento de igreja-mãe gerenciando uma junta de igrejas ou os obreiros como centro controlador gerenciando as igrejas. Igualmente, a idéia de um chefe liderando várias igrejas locais é um princípio papal, não o de Cristo.
As igrejas locais mantinham comunhão e se ajudavam mutuamente, mas respeitavam seus limites de responsabilidade espiritual. Antioquia era tão-somente a base local que apoiava os obreiros que foram enviados a partir dela. Os obreiros não fundavam uma igreja que levasse o nome deles nem da igreja em Antioquia. Eles trabalhavam na base do corpo de Cristo e para edificar o corpo em cada lugar.
No Novo Testamento cada igreja é mencionada como “a igreja do Senhor na cidade” e leva o nome da cidade como referência: “igreja em Éfeso”, “igreja em Jerusalém”, etc. Os obreiros se ocupavam com o ministério da Palavra e entregavam a administração de cada nova igreja aos anciãos locais.

A Escola da Obra Cristã

Em Atos 19 vemos claramente mais um encargo importantíssimo da obra. Paulo tinha por costume ir primeiro às sinagogas pregar o Evangelho. Entretanto, como em Éfeso houve forte resistência por parte dos judeus, Paulo separou os discípulos e passou a ensiná-los na escola de Tirano (19.9).
Era comum aos filósofos ensinarem suas matérias em suas respectivas escolas. Paulo, então, adotou essa modalidade. Possivelmente Tirano era um filósofo que ensinava em sua própria escola. A história não registra muitos detalhes sobre esse episódio, mas todos concordam que Paulo usava cerca de quatro horas todos os dias para ministrar a Palavra e, fora isso, mantinha comunhão e também ensinava os discípulos pelas casas. Ele prosseguiu na escola o que foi impedido de fazer na sinagoga. No final de seu ministério alugou uma casa em Roma para levar adiante seu encargo de despenseiro dos mistérios de Deus (28.30-31). Ele labutava com muitos outros na edificação da casa de Deus. Vemos, então, a harmonia entre a Igreja e a obra, pois a obra existe para ajudar os anciãos e as igrejas locais equipando os santos para o ministério da edificação da casa de Deus. Nesta conjuntura, ele se ocupou totalmente em ministrar aos discípulos “todo o conselho de Deus” (20.27). E por cerca de dois anos muitos puderam ouvi-lo, de modo que em toda a Ásia se espalhou a Palavra de Deus. Todos os dias, publicamente e pelas casas, ele pregava (kerigma) e ensinava (didaké) tudo que era proveitoso para ajudar os santos a viverem no propósito de Deus.
Embora haja lugar na igreja local para mensagens espontâneas, reveladas (rhema) e circunstanciais, os apóstolos foram comissionados por Deus para administrar o logos, a Palavra plena de Deus. Assim, os obreiros são chamados especialmente para sustentarem o ministério da Palavra. “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (At 6.4).
Assim como o tabernáculo e o templo deveriam ser edificados sobre os sólidos fundamentos apontados por Deus, a Igreja também deve ser edificada sobre o Fundamento revelado por Deus através dos apóstolos e profetas. “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.11).
A vontade de Deus é “que todos os homens se salvem e venham ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Muitos têm sido salvos em várias partes do mundo, porém devemos nos perguntar: quantos estão sendo aprofundados em toda a verdade, sendo treinados para edificar o corpo de Cristo? Deus quer que vejamos que a salvação não é um fim em si mesma, mas é apenas um meio de Deus nos trazer de volta ao Seu propósito. Precisamos avançar.
Deus tirou com mão forte Seu povo do Egito, mas queria que se fizesse um tabernáculo para Ele: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. (...) E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.1, 8). Da mesma maneira, fomos salvos para sermos edificados juntos como Sua casa para que Cristo seja tudo em todos. No entanto, Deus mesmo apontou os materiais que deveriam ser usados para edificar a casa, como ouro e pedras preciosas, que representavam as riquezas de Deus em Cristo que devem ser dispensadas na Igreja para que ela se torne a habitação e manifestação de Deus.
Deus quer que cheguemos ao pleno conhecimento de Sua verdade, a começar pelos fundamentos. Por isso, “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo” (At 5.32). Portanto, o mistério da Trindade, da encarnação do Verbo, a pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo, Seu ministério terreno, Sua morte, ressurreição, ascensão, Ele como o Espírito vivificante, o corpo de Cristo, Sua segunda vinda e Seu Reino milenar com a Igreja são verdades fundamentais do conselho de Deus que os ministros da Palavra devem aprofundar nos santos.
Como disse Paulo: “... me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo...” (Ef 3.8). Mas, lamentavelmente, tem se pregado outro evangelho, pobre, que visa o bem-estar humano e não o propósito de Deus. “... e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que criou tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor...” (Ef 3.9-11). A obra da edificação da Igreja como casa de Deus é tão grande e maravilhosa que até mesmo aos anjos Deus quer ensinar facetas de Suas riquezas que somente com a encarnação do Verbo e Sua habitação com os homens, como um só corpo, pelo Espírito, poderiam ser conhecidas.
Na história da Igreja houve vários dos mais notáveis servos do Senhor que também foram inspirados pelo Espírito Santo a terem “suas escolas da obra”, como, por exemplo, Orígenes em Cesaréa, Agostinho em Hipona, Calvino em Genebra e Watchman Nee no Monte Kuling. Da mesma maneira, podemos ter nossa “escola”, abrindo a Palavra a todos que forem despertados por Ele a se aprofundar em Sua Palavra, visando a edificação de Sua casa. Não se trata de um seminário para obter conhecimento. Nosso chamamento principal é com o ministério da Palavra e nosso alvo é o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério da edificação do corpo de Cristo.
O termo escola da obra não se refere a nenhuma instituição jurídica religiosa, mas ao expediente espiritual do ministério da Palavra em caráter de treinamento dos santos. Não representamos uma denominação, mas o ministério do corpo de Cristo. Confiamos no Senhor que, com Cristo na escola da obra cristã, seremos treinados por Ele em Sua Palavra para sermos Seus colaboradores no ministério da edificação de Sua casa em cada lugar onde nos movemos.

A Relação entre a Igreja Local e o Amplo Corpo de Cristo

Embora a igreja local seja “autônoma” quanto à administração, jamais poderá sobreviver adequadamente separada dos ministérios fundamentais do corpo de Cristo, pois Deus colocou, primeiramente, esses ministérios na Igreja, no aspecto geral, para edificar as igrejas locais como o testemunho do corpo localmente (1 Co 12.27-29).
A administração é local, mas a comunhão e o funcionamento do corpo não têm fronteira. A plenitude de Cristo está distribuída no amplo corpo de Cristo e jamais está restrita a um líder ou apenas a uma parte do corpo. Devemos ser abertos para a Cabeça nos coordenar como membros de Seu amplo corpo espalhado em muitos lugares, de acordo com a direção e o fluir do Espírito Santo. Precisamos ser disciplinados pelo Espírito Santo, para “poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.18-19). É Ele quem deve governar Sua obra, não nós.

A Estratégia de Satanás

Precisamos ser confrontados pela Palavra se estamos cooperando para edificar a Igreja como o corpo de Cristo, a casa de Deus, ou como um sistema mais conveniente ao nosso ego. Satanás ainda luta para usurpar o lugar do Senhor na Igreja. Seremos devastados se não percebermos que é uma estratégia de Satanás a insistência de a Igreja tentar sobreviver de improvisações e de mensagens desconectadas do propósito de Deus em relação a Cristo. Se em nossa caminhada como Igreja desvalorizamos o ministério da Palavra e nos distraímos com entretenimento, com certeza nos desviamos do caminho do Senhor e pegamos o atalho do inimigo. Deus nos convoca para consagrarmos nossa vida para cumprir o propósito para o qual fomos criados. Ele nos exorta para negarmos a nós mesmos e tomarmos a cruz para vivermos a Igreja como Seu testemunho.

A Função Principal do Ministério

Na Carta aos Efésios está claro que Deus constituiu o ministério em Sua casa, e sua principal função é treinar os santos para a obra do ministério da edificação do corpo de Cristo (Ef 4.11-16). Paulo mencionou que Timóteo fazia a obra com ele (1 Co 16.10), por isso, no final de sua carreira, encarregou-o de transmitir a homens fiéis e idôneos todo o conselho de Deus que ele havia recebido, para que estes pudessem instruir a outros (2 Tm 2.2). Nos dias de hoje Deus prossegue separando obreiros para o ministério da Palavra visando o treinamento dos santos para o ministério da edificação de Sua casa.
Se quisermos ser Seus colaboradores em Seu propósito, precisamos voltar à autoridade de Sua Palavra para sermos “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina…”. Deste modo, poderemos ser “... um edifício bem ajustado crescendo para templo santo no Senhor”. Só assim, em cada cidade, poderemos ser “edificados para morada de Deus no Espírito” (Ef 2.22).
Ele está lavando Sua Igreja com a água pura de Sua Palavra neste tempo do fim, até que ela seja gloriosa (Ef 5.25-27). Oremos para que cada vez mais possamos entender essas realidades espirituais. Que Ele nos desperte e nos capacite a nos unirmos a Ele para sermos treinados na escola de Sua Palavra para sermos Seus colaboradores.
Agora, Deus fala para nós: “Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o SENHOR” (Ag 1.8). Que priorizemos o ministério da Palavra como o ministério principal na Igreja. Que, como Maria em Betânia, cessemos de nossos ativismos e sentemo-nos totalmente aos Seus pés para ouvi-Lo.

Gerson Lima, 05/02/09
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6 de novembro de 2008

Voltando ao Ministério Principal da Igreja‏

Queridos irmãos no Senhor: Nos últimos anos Deus está chamando muitos de Seus filhos para se voltarem ao ministério principal da Igreja: o ministério da Palavra. Entre estes há uma grande insatisfação quanto ao estilo de vida cristã que estão vivendo e a lamentável situação da Igreja como um todo. No entanto, nosso amado Pai quer que entendamos que essa insatisfação é o ecoar da insatisfação do Seu coração, reproduzida pelo Espírito Santo em nós, para que nos voltemos para Ele.





O Senhor prometeu que edificaria Sua Igreja sobre a revelação de Sua pessoa e obra e que, firmada na rocha inabalável que é Cristo, as portas do Hades não prevaleceriam contra ela (Mt 16.18). Para os seguidores do Senhor, esse era o segredo da vida da Igreja. A Igreja perseverava na doutrina dos apóstolos porque essa doutrina era a revelação de Cristo pela palavra: "E todos os dias... não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo" (At 5.42). Assim, a vida da Igreja era a reprodução da revelação de Cristo que recebiam.

Antes, alguns eram do judaísmo, depois vieram os das religiões gentílicas, de modo que havia muitas tradições religiosas e opiniões diferentes. No entanto, porque se sujeitaram à autoridade da Palavrade Deus, então a Igreja era edificada sobre o sólido fundamento da revelação de Cristo e Sua obra. Eles deixaram suas opiniões de lado e perseveraram no que Deus diz pela Palavra. Por conseqüência, eles também perseveravam na comunhão, no partir do pão, nas orações e tudo lhes era em comum (At 2.42-44). Enquanto as opiniões e religiosidade produzem divisões, a revelação de Cristo na palavra produz vida, unidade e edificação.

Assim como Deus criou os céus e a Terra pela Palavra do Seu poder (Hb11.3), a Igreja também é resultado dessa mesma Palavra. E assim como não haveria Universo sem Deus ter soprado Sua Palavra criativa, igualmente Deus quer que entendamos que não pode haver Sua obra entre Seu povo sem que Sua Palavra seja soprada. A obra de Deus se inicia quando Sua Palavra começa a ser proclamada. Não havendo Sua Palavra não há Sua obra. Em contrapartida, a estratégia de Satanás é anular a Palavra de Deus para que a Igreja deixe de ser a obra de Deus e seja a expressão das tradições religiosas, firmada em opiniões humanas e estruturas humanas. Quando os fundamentos são os da Palavra, então a Igreja se torna o testemunho de Deus, o corpo de Cristo. Caso contrário, mesmo que usemos partes da Palavra de Deus escrita, ela se torna o testemunho de sistemas humanos e ministérios individuais. Se vivemos para sermos cooperadores de Deus, devemos averiguar se os fundamentos de nossa fé e da Igreja são, de fato, os fundamentos da Palavra de Deus ou opiniões humanas.

Uma vez que Deus criou o Universo pela Palavra, Ele o sustenta por esta mesma Palavra (Hb 1.3). É por esta Palavra que Ele mantém a ordem no Universo. Logo, o Universo é um milagre da Palavra de Deus. Por isso, somente Sua Palavra tem o poder para mantê-lo. É a Palavra quem coordena todas as engrenagens deste complexo Universo, segundo as leis de cada ser criado, e os faz girar harmoniosamente em torno de Si. Se Deus retirar Sua Palavra, o Universo entraria em colapso e se autodesintegraria.

Esse é o motivo pelo qual o povo de Deus está fracionado em muitas partes que passaram a girar em torno de si mesmas. Não que Deus tenha anulado Sua Palavra, mas sim que, com a falta de ministros da Palavra com revelação, a vida da Igreja passou a ser produto de tentativas humanas. Devemos entender que a obra da criação e a ordem do Universo são apenas figuras da obra espiritual de Deus. Se o que temos como obra de Deus, ministério e vida da Igreja não nasceu da Palavra e não é sustentado por Sua revelação, então, lamentavelmente, estamos em nossa obra, não na de Deus.

Ao longo dos anos Deus tem restaurado gradativamente o ministério da Palavra entre Seu povo. Deus está trazendo Seu povo de volta ao Seu propósito eterno em Cristo (Ef 3.11). Seu propósito é reunir todas as coisas em Cristo (Ef 1.9, 10), a fim de que Ele seja cabeça sobre todas as coisas, primeiramente e através da Igreja (Ef 1.22-23).

Os céus têm impedido que Jesus volte até que todas as coisas sejam restauradas (At 3.19-21). Onde quer que Deus encontre pessoas que O amem sobre todas as coisas e estejam dispostas a viverem exclusivamente para que Seu propósito seja cumprido, Ele encontra caminho para que Sua obra de restauração avance. E o elemento essencial para esse avanço é a proclamação da Sua pura Palavra, pelo ministério da Palavra.

Na história da Igreja vemos que Deus encontrou servos fiéis que se entregaram totalmente a Ele neste chamamento e, por eles, Sua obra avançou e chegou até essa geração. Agora, Deus nos convida para cooperarmos com o avanço de Sua obra nesta etapa final em que vivemos. Deus está nos chamando para a comunhão do Espírito Santo em torno de Seu Filho, pela Palavra, e, nesta base, unindo-nos para considerá-Lo em Sua Palavra de forma mais profunda. Nesta comunhão, Ele nos capacita para o ministério da Palavra, alistando-nos, a todos, na escola do Espírito, para que Sua obra avance. Deus deu à Igreja o ministério da Palavra para capacitar os santos a fim de que exerçam seus ministérios, para que o corpo de Cristo seja edificado (Ef 4.11-16). Se exercemos responsabilidade espiritual entre os santos e não somos homens da Palavra, então estamos fadados ao fracasso. E se os que hoje ministram a Palavra entre nós não capacitam a outros para o ministério da Palavra e os santos para a edificação do corpo, então temos perdido a missão singular do ministério.

Que os que exercem responsabilidade espiritual na Igreja possam ser como os Seus servos no princípio: (1) não abandonar a Palavra de Deus para servir às mesas; (2) promover outros irmãos para os serviços práticos; e assim, desembaraçados, (3) se consagrarem totalmente à oração e ao ministério da Palavra. Neste encargo, certamente Deus fará com que Sua Palavra cresça e em muitas partes se multiplique o número de Seus discípulos (não apenas crentes) que cooperem com a edificação do corpo de Cristo e que líderes do cristianismo obedeçam à fé (At 6.1-7). Que possamos ouvir Seu chamamento.

"Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada" (II Ts 3.1).

Pelos interesses de Cristo, na comunhão do corpo,

Seu irmão e conservo,

Gerson Lima


Monte Mor, 25/06/08.

(Adaptado de uma série de mensagens, sob o tema "A Palavra e a Obra deDeus", liberadas na Oficina da Palavra, em Bauru, SP, entre os dias30/05 e 01/06/08)


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A Obra de Desintegração de Satanás

Necessitamos saber que para propagar Seu Evangelho, fazer Sua obra e cumprir Sua vontade na terra, o Senhor precisa usar o Seu Corpo. Nem Sua vontade nem Seu caminho podem ser realizados por meio de uma só pessoa, visto que o Senhor não opera por intermédio de um homem, mas pela Igreja. O vaso que Deus utiliza é a Igreja, não um indivíduo. A vida e o poder de Cristo encontram sua mais rica manifestação por meio do Corpo de Cristo.

Por essa razão, Satanás esforça-se por conseguir a “desintegração” do Corpo de Cristo. Essa é sua tarefa número um. Se nos dermos conta disso, reconheceremos prontamente quão séria é essa obra satânica de “desintegração”, pela qual surge a suspeita entre irmãos e facilmente criam-se mal entendidos. Isso é Satanás realizando sua obra desintegradora. Um culpa a um irmão, e este murmura contra uma irmã. Entretanto, se o caso é investigado, não há nada sério na coisa toda. Isso também é Satanás realizando sua obra de derrubar o Corpo.

Satanás induz os filhos de Deus a se dividirem, impulsiona-os a desintegrarem-se como Corpo. A obra de Deus é fazer de nós um Corpo, porém a obra de Satanás é despedaçar-nos. Satanás usa nossa carne corrupta, nosso ser obstinado e o mundo que cobiçamos para realizar sua obra de destruição. Assim que, de fato, o problema sério não está em nossa carne não ter sido tratada, nem em não nos havermos prostrado nem tampouco em vivermos conforme o mundo, mas baseia-se no fato de que é Satanás quem utiliza essas nossas fraquezas para a sua obra de esmigalhamento e de divisão. Se consentimos em que esses elementos permaneçam em nossa vida, nós claramente preparamos lugar para que Satanás faça sua obra de desintegração.

Qual é, de fato, nosso entendimento de unidade? De maneira simples, a unidade é o próprio Deus. Por que é assim? Porque quando separamos as coisas fora de Deus e começamos a viver Nele, então Deus, que está em nós, se torna a unidade. A unidade ocorre quando Deus tem Seu lugar absoluto em nós. Unidade existe quando somente Ele é tudo, quando Ele enche tudo. Quando os filhos de Deus estão cheios de Deus, eles se harmonizam uns com os outros.

De fato, Satanás, em seus intentos de desintegrar-nos como Corpo, não necessita incitar opiniões e dissensões entre nós; basta-lhe conseguir implantar alguma impureza em nós ou outra coisa que ocupe o lugar de Deus. Vamos ilustrar isso. Você já viu como se mistura o cimento? Se existe barro mesclado com a areia, o cimento não solidificará totalmente. Do mesmo modo, para que Satanás destrua nossa unidade no Corpo, ele necessita apenas derramar um pouco de lodo – isto é, algo que seja incompatível com a vida de Deus em nós – e nós, como Corpo, iremos no desintegrar. Nem as opiniões nem as dissensões são necessárias, pois basta o espalhar de um pouco de lodo entre nós. Continuamos partindo o pão e bebendo do cálice, porém, ainda assim, podemos estar divididos.

O Corpo de Cristo não é basicamente uma doutrina, tampouco uma espécie de arranjo de coisas e pessoas, mas é essencialmente a vida. O que é a Igreja? A Igreja não é somente uma doutrina de acordo com as Escrituras, tampouco é somente um método segundo a Bíblia, mas é basicamente uma vida, a saber, a manifestação da vida de Cristo.

A unidade não se baseia em nada mais do que a vida. Satanás só necessita misturar algumas impurezas em nós e nos outros secretamente, de modo que, ainda que entre nós não exista a mínima discordância de opiniões nem a menor indicação de dissensão, entretanto, sem saber, o Corpo está no processo de desintegração. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e filtre de nós toda impureza! “Ó Senhor, pela cruz e pelo Espírito Santo, filtra-nos!”

Quanto todos necessitamos investigar o lugar que nossos próprios desejos e inclinações têm em nós. Que lugar nosso próprio objetivo tem em nós? Que lugar nossa própria obra tem em nós? Ou será que deixamos que a vida de Cristo ocupe o lugar absoluto em nós? Quanto necessitamos voltar a Deus! Não necessitamos de um avivamento exterior. Temos apenas uma necessidade: voltar-nos interiormente a Deus e deixar que Ele nos limpe e purifique com a cruz e o Espírito Santo. Por sermos filtrados pela cruz e pelo Espírito Santo, oramos e esperamos por ser limpos de todas as impurezas que Satanás tem misturado em nós. Que o Senhor tenha misericórdia de nós para que não coloquemos nossa confiança em nós mesmos, porque até mesmo o sentimento de termos razão pode ser utilizado por Satanás para realizar sua obra de desintegração! Necessitamos aprender a ir a Deus para obter iluminação, necessitamos aprender a ir aos irmãos e irmãs para correção. Precisamos estar dispostos a pagar qualquer preço e aceitar o tratamento da cruz a fim de poder manifestar verdadeiramente nossas funções como membros da Igreja.

Não dizemos continuamente que amamos o Senhor? Não dizemos que nos consagramos a Ele? Então não temos de nos preservar, tampouco temer pagar o preço, mas temos de permitir ao Senhor que nos limpe de todas as impurezas, que são incompatíveis com a expressão da vida de Cristo por meio de nós e com manifestarmos em nossa vida nossas variadas funções como membros do Corpo, bem como viver o testemunho do Corpo de Cristo.

Watchman Nee

Do livro O Corpo de Cristo, Uma Realidade,
publicado pela
Editora dos Clássicos


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A CORRENTE DO ESPÍRITO

Se seguirmos o mover de Deus ao longo da história da humanidade, notaremos o fluir da atividade divina passando de uma geração a outra, e em nossa geração, podemos vê-la fluindo ainda de forma ininterrupta, avançando firmemente.

Faz já algum tempo, senti-me profundamente comovido ao meditar a respeito de alguns dos escritos de Wesley. Por meio deste Seu servo, Deus fez algo tão poderoso que, possivelmente, os alcances de seu esforço não possam ser superados hoje em dia, não obstante ser inegável que Deus continua a mover-se desde a época de Wesley. A corrente do Espírito avança constantemente. A corrente espiritual é uma corrente que segue crescendo.

Nisso há um princípio que é necessário termos em conta: todo aquele que em seu dia e geração responde plenamente às exigências de Deus será levado adiante pela corrente do propósito divino. Se, entretanto, aferrar-se ao passado, querendo que Deus trabalhe como fez outrora, anelando que se repita algo que, a seu próprio juízo, é de muita importância devido ao seu valor espiritual, encontrar-se-á deixado de lado pela corrente principal do mover divino. Ser um Lutero no século 16 foi de muita importância, porém ser um Lutero no século 20 não seria suficiente. Ser um Wesley no século 18 foi de grande valor para o Senhor, porém não o seria no século 20. Cada instrumento levantado por Deus cumpre uma função determinada, e a contribuição que cada um faz à Igreja é adequada estritamente a essa hora, porém não servirá para edificar a Igreja numa etapa posterior de seu desenvolvimento.

É de lamentar que muitos fracassam ao não reconhecer o avanço da corrente viva do rio através da história da igreja. Nós, que vivemos hoje, herdamos uma imensa riqueza por intermédio dos santos que já fizeram sua contribuição à Igreja. Nunca poderemos superestimar a grandiosidade de nossa herança nem ser suficientemente agradecidos a Deus por ela; porém, se hoje anelamos ser um Lutero ou um Wesley, seremos nada mais e nada menos que um fracasso. Não estaremos enquadrados no propósito de Deus para esta geração, mas retrocederemos, enquanto a corrente do Espírito continuará a mover-se. Toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, mostra uma corrente que avança. O Santo Registro, do princípio até o fim, nos mostra uma revelação progressiva do mover de Deus.

Em certa ocasião, um irmão me interrogou sobre a importância da Epístola aos Hebreus. Perguntei-lhe se havia notado alguma diferença significativa entre esse livro e o de Atos. Neste último, a natureza progressiva da atividade divina se percebe claramente, porém a revelação por meio da Epístola aos Hebreus assinala um marcado progresso no tocante à revelação do propósito divino. O avanço espiritual que se observa em Atos é óbvio e a forma de avanço do Espírito segue o programa claramente delineado no primeiro capítulo: "Em Jerusalém, em toda Judéia, em Samaria, e até os confins da terra. Da Judéia, a corrente fluiu para Samaria; porém, ao chegar a esse lugar não estancou ali, mas seguiu seu curso para Roma, porquanto estava destinada a alcançar até os confins da terra.

Ainda que possamos notar o constante avanço do propósito divino em todo o livro de Atos, na sua conclusão encontramos que o conceito do que é ser um cristão ainda não se havia esclarecido totalmente. Entretanto, ao ler a carta aos hebreus, notamos que o cristão saiu de um período de transição e sua personalidade integrou-se totalmente. Em Atos, ele é tanto judeu como cristão. Junto com outros cristãos, congrega-se fora do templo para ter comunhão com eles, porém ainda continua visitando o templo. Entretanto, quando chegamos à Epístola aos Hebreus, encontramos o que já não é judeu e cristão, mas é simplesmente cristão. E já não se encontra seus camaradas cristãos algumas vezes dentro do templo e outras, fora. O que eles podiam fazer quando o Espírito havia sido recentemente derramado em Jerusalém não pode fazer agora que a corrente do Espírito continua fluindo para os confins da terra. Em Hebreus, encontramos os que já deixaram para trás o templo pelo "verdadeiro tabernáculo que o Senhor levantou, e não o homem", e que puseram de lado os muitos sacrifícios, porquanto, com "uma só oferta", o crente foi declarado "perfeito para sempre".

Em Atos, lemos que Paulo foi ao templo para cumprir um voto. Não nos apressemos a pensar que cometeu um erro. Não nos arrisquemos a aplicar o veredito final de Deus sobre Seus santos em cada época, porque o mover de Deus para a meta final é progressivo. O que se requer, tanto de você como de mim hoje em dia, não é que alcancemos o definitivo, mas que nossa estatura corresponda ao nível adquirido pelo desenvolvimento do propósito divino na presente época. Você e eu devemos achar-nos no ponto ao qual chegou a corrente do Espírito hoje, não no ponto que havia chegado em algum momento do passado nem no que alcançará no futuro. Não era errado que Paulo se purificasse no templo segundo a velha aliança, porém aquilo que era correto naquele momento já não o seria mais adiante. Portanto, o escritor aos hebreus explica que a realização do propósito de Deus ao estabelecer a nova aliança envolvia a total abolição da velha ordem, à qual os crentes judeus se aferravam tão tenazmente. Uma vez que a velha aliança cumpriu o propósito de Deus, teve de dar lugar à nova.

O livro de Atos é progressivo do princípio ao fim, e quando o relato se encerra, no capítulo 28, o Espírito não deixa de se mover; a corrente segue através das sucessivas gerações, enquanto Deus continua levantando instrumentos que contribuam concretamente, de acordo com a necessidade resultante do nível que o Espírito tenha alcançado em Seu poderoso fluir para adiante.

No Antigo Testamento, observamos que onde repousava a boa vontade de Deus não havia esterilidade. Deus se havia proposto ter uma "linhagem" e, portanto, em nenhuma geração permitiu que a linha genealógica se interrompesse, uma vez que, para obter seu propósito, necessitava da perpetuação dessa semente. É por isso que dependemos de nossos antepassados espirituais. Porém, não somente é necessário que aceitemos a herança que nos vêm deles, mas temos a solene responsabilidade de transmiti-la a outros. A pergunta que devemos fazer-nos não é: "Fluirá a corrente do Espírito nesta geração?", mas: "Estaremos, tanto você como eu, envolvidos nessa corrente?". Se fracassamos em cumprir com as exigências do propósito divino para o tempo presente, Ele encontrará outros que satisfaçam essa necessidade. Onde está o selo do Espírito hoje em dia? Onde está a autoridade espiritual hoje em dia? Está em nós ou não? Somente com a autoridade do Espírito, encontrar-nos-emos na corrente que flui para adiante.

Ao dar uma olhadela para a história secular e para a história da Igreja, observamos os caminhos de Deus à medida que Ele trabalha de acordo com Seu propósito. Fez surgir Lutero quando necessitou um Lutero, e ainda que Lutero tivesse suas debilidades, foi o instrumento adequado à necessidade divina daquele tempo. Muito devemos a Lutero, graças a Deus, visto que somos o fruto de seu trabalho. Ele, em seu dia, ofereceu à corrente do Espírito que avançava um caminho livre para que ela seguisse seu curso, e nós, que fomos alcançados por essa mesma corrente, temos o privilégio de oferecer-nos a ela para que avance um pouco mais em seu curso. Nossa maior glória deve ser: Ele abrir caminho para Si por meio de nossa vida. De outra maneira, Ele se voltará para outra direção, e, para nós, isso representará uma perda trágica. A corrente espiritual pode fluir nessa direção na atualidade, porém não podemos predizer para onde fluirá daqui a dez anos. Aceitemos o fato. Cada dia o Espírito passa por alto sobre este e usa aquele. Se hoje Lhe oferecemos resistência, quem sabe Ele terá de abrir caminho para Si em outra parte? Que pensamento tão solene!

Desde o obscurantismo, quando a luz que iluminava a Igreja primitiva se havia apagado em grande parte, o Espírito Santo tem estado ativo, resgatando, por meio de uns e outros, a verdade perdida, de maneira que agora toda a verdade foi recuperada para a Igreja. Faz mais de um século, a necessidade de um ministério compartilhado entre vários chamou a atenção dos santos, e em épocas mais recentes essa verdade tem sido ressaltada profusamente, ainda que tenha havido uma lamentável falta de desenvolvimento prático, pelo menos no que conhecemos. A recuperação da doutrina relativa ao ministério coletivo é uma coisa, a realidade deste ministério expressa pela vida da igreja é outra. Tendo em conta que é nosso privilégio sermos herdeiros de uma riqueza tão imensa, que vem sendo restaurada ao longo dos séculos, nós que vivemos no século 20 devemos assumir a responsabilidade a que nos desafia tão extraordinário legado. Toda essa riqueza foi posta a nossa disposição, não meramente para nosso enriquecimento, mas para o avanço do evangelho. Nossa herança de todo o conjunto das verdades nos desafia a um ministério coletivo que envolva cada aspecto da verdade. Quando se houver alcançado um ministério cooperativo que abarque a todo o povo de Deus, cremos que se haverá dado as condições para o retorno do Senhor. Não é somente a proclamação de toda a verdade o que se necessita hoje em dia, mas, sim, a liberação da realidade espiritual que expressa tal verdade, a qual somente pode realizar-se à medida que nós permitimos que a poderosa e progressiva corrente do Espírito nos carregue.

Traduzido por Gerson Lima, no final dos anos 90, do livro La Corriente del Espiritu, de Watchman Nee, publicado pela editora Hebrom (Argentina). Extraído do site www.garimpeiros.com e usado com permissão.



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